Chegamos a mais um final de ano e já aproveitei para inaugurar o novo layout do blog, com novo logo.
Aproveito para desejar a todos tudo de melhor no próximo ano e que venha em PAZ!
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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Energia elétrica: no final quem paga a conta é você!
Tem causado enorme alvoroço a
questão da redução do preço da tarifa das contas de energia elétrica.
O FATO é que o Tribunal de Contas da União – TCU constatou, através
de relatório técnico (http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2433029.PDF),
que entre os anos de 2002 e 2009, por erro da ANEEL – Agência Nacional de
Energia Elétrica, as tarifas de energia tiveram índices de reajuste acima do
que deveriam, o que implicaria em redução destas, além da devolução de valores
no montante de 7 bilhões de reais aos consumidores.
Entretanto, desprezando o
interesse de milhões de contribuintes, o Governo Dilma e seu Ministro das Minas
e Energia esforçaram-se para combater tal relatório e declararam publicamente que
qualquer redução ou devolução de tarifas somente será efetivada mediante ordem
judicial.
Em setembro de 2012, às vésperas do
1º turno das eleições municipais, a Presidente Dilma, em rede nacional de rádio
e televisão, anunciou a redução das tarifas energéticas à partir de 2013, sem
contudo explicar a população que a medida dependeria da revisão antecipada dos
contratos de concessão vigentes e de desembolso de valores para pagamento de
indenização a empresas na casa dos 3 bilhões de reais, visto envolverem
investimentos de longo prazo de valores elevadíssimos, valores estes
provenientes do Tesouro Nacional, leia-se, dinheiro arrecadado pelo Governo Federal.
Ocorre que as empresas atingidas
pelas revisões contratuais abrangiam, além de estatais federais, controladas
pelo governo Dilma, empresas privadas e empresas pertencentes a governos
estaduais, destacando-se dentre estas a COPEL, a CEMIG e a CESP, as 3 melhores
empresas geradoras de energia elétrica do país, as quais tem capital aberto,
tendo as duas últimas, inclusive, suas ações negociadas na Bolsa de Nova York.
A interferência do Governo
Federal em contratos firmados, oferecendo valores inferiores aos investimentos,
espelhou-se na queda média em 30% no preço das ações das empresas energéticas,
causando prejuízo aos seus acionistas em geral, mas principalmente aos seus
controladores, os governos estaduais e federal, leia-se ao patrimônio de todos
os cidadãos.
Em decisão técnica de seu
Conselho de Administração, a CESP recusou a revisão de seu contrato de
concessão na área de geração de energia, sendo acompanhada pela COPEL e pela
CEMIG, respectivamente do Paraná e Minas Gerais.
Tal fato, foi utilizado
politicamente pelo governo, que viu frustrada sua falsa aventura de reduzir
ilusoriamente as tarifas, para imputar a não adesão a questões políticas, por
serem as três empresas controladas por governos do oposicionista PSDB.
O governo somente não informou
que prejuízos destas empresas seriam suportados pelos seus controladores, no
caso, o povo dos Estados detém seu controle acionário, que necessitariam
realizar aportes financeiros para sua capitalização.
A conclusão final é simples,
quando você paga a mais, o Governo Federal não quer devolver, mas, quando
pretende beneficiar-se politicamente, faz “cortesia com o chapéu alheio”,
dividindo o prejuízo com o Tesouro dos Estados, cuja conta quem paga é você!
P.S.: Enquanto isso o Governo ainda gasta seu dinheiro país afora patrocinando clubes de futebol, uma publicidade curiosa para empresa sem concorrente no mercado...
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