Assim como as calotas polares, a Conferência Mundial sobre o Clima – COP15 está fazendo água.
Nem filmes e relatos sobre a via crucis dos ursos polares, em acelerada caminhada rumo à extinção total, ou os apelos dos líderes da Micronações da Oceania, constituídas de pequenas ilhas, fadadas a serem engolidas pela elevação do nível dos oceanos, sensibilizaram os mandatários dos Estados líderes de nosso planeta.
Questões econômicas dominaram as discussões, países ricos oferecendo resistência a metas de redução na emissão de poluentes, argumentando que isto geraria recessão em suas economias, países em desenvolvimento defendendo seu direito a poluir para crescer até o nível dos primeiros e os países pobres pedindo dinheiro para não poluir e preservar.
Infelizmente todos estes grupos esquecem que o meio-ambiente não tem preço ou fronteiras, sendo finito e estando às vésperas de um colapso que irá afetar a todos, o que, certamente, poderá não ter retorno.
Se uma decisão conjunta não for tomada de forma urgente, pode ser que não haja tempo para futuros debates e os líderes mundiais poderão apagar seus nomes da história, por esta deixar de existir...
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