terça-feira, 24 de setembro de 2013

E Chegou a Primavera! Revolucione!

É Primavera, a denominada estação das flores, mas também um sinônimo de mudanças e revoluções, e me utilizo deste marco climático para relembrar de dois outros históricos que, com certeza, impactaram a História da Humanidade, e devem nos inspirar a novas revoluções, internas e exteriores: A Primavera de Praga e a Revolução dos Cravos.

A Primavera de Praga, ocorrida em 1968 na então República da Tchecoslováquia, buscou a liberalização política, de expressão e imprensa, humanizando o sistema político naquele país, oprimido pela invasão soviética pós Segunda Guerra Mundial, que lhe impingia um sistema ditatorial comunista de partido único .

Já  a Revolução dos Cravos, ocorreu em Portugal, tendo se iniciado em 25 de março de 1975, com a deposição do regime autoritário que vigia desde 1933, e implantou a Democracia no País, tendo contado com apoio de militares intermediários, de estudantes e das massas populares.


Mas estes marcos históricos, como todas grandes mudanças e revoluções, dependeram de atos iniciais, de pequenos grupos, individuais e até de mudanças internas pessoais, com a conjunção de conhecimento, habilidades e a tomada de atitudes.

Em um mundo cada vez mais dinâmico, globalizado e interativo, qualquer mudança que promovamos em nosso ser é capaz de gerar um fluxo energético e ser o estopim gerador de transformações.


Que este período, de beleza e aromas advindo das flores, nos sirva de inspiração e motivação para que promovamos as transformações necessárias às nossas vidas e ao mundo, com certeza!


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

OS SONHOS E AS BATALHAS


Todo grande cavaleiro tem seus ideais, sonhos e paixões, e sempre está disposto a fazer tudo por eles.
As vicissitudes da vida cotidiana podem abrandar o impulso juvenil, que muitas vezes o levaria a ter atitudes de maior impulsividade na luta pelo que quer, mas seus valores morais e sentimentos estarão sempre indelevelmente marcados em seu peito, mesmo que escondidos sob sua armadura.
A luta se dá de forma contínua, e o cavaleiro sempre estará disposto a defender as muralhas de seu castelo e, sendo abatido em uma batalha, buscará abrigo em porto seguro a fim de recobrar forças e retomar sua caminhada, pois não consegue desistir do que acredita ser o certo e desviar-se do caminho para sua elevação.
As retiradas não significam desistência, mas sim momentos de reflexão, necessários a recobrar a sua saúde física e mental, no árduo trabalho de desbastar-se, se livrando de arestas que percebe nunca lhe foram úteis ou outras não mais servíveis.
O Crepúsculo pode afastá-lo da luz por momentos, mas o pernoite permitirá que enfrente seus desafios internos, enquanto aguarda por um novo alvorecer, que virá mais belo que nunca.
Assim, prosseguirá sempre avançando em busca de suas paixões, que lhe são a força motriz, até o dia em que a certeza única lhe atinja.
A morte física, inevitavelmente, será o fim da caminhada terrena do corpo do cavaleiro, mas seus passos, atos e ideais, mais que sua figura, continuarão a influenciar por todo sempre os destinos da humanidade, porque a vida nada mais é que um fluxo continuo de energia que sempre se renova, mantendo sua essência, e mantendo vivo o cavaleiro em cada lugar por qual passou.

Assim seja!