Todo grande cavaleiro tem seus
ideais, sonhos e paixões, e sempre está disposto a fazer tudo por eles.
As vicissitudes da vida cotidiana
podem abrandar o impulso juvenil, que muitas vezes o levaria a ter atitudes de
maior impulsividade na luta pelo que quer, mas seus valores morais e
sentimentos estarão sempre indelevelmente marcados em seu peito, mesmo que
escondidos sob sua armadura.
A luta se dá de forma contínua, e
o cavaleiro sempre estará disposto a defender as muralhas de seu castelo e, sendo
abatido em uma batalha, buscará abrigo em porto seguro a fim de recobrar forças
e retomar sua caminhada, pois não consegue desistir do que acredita ser o certo
e desviar-se do caminho para sua elevação.
As retiradas não significam
desistência, mas sim momentos de reflexão, necessários a recobrar a sua saúde
física e mental, no árduo trabalho de desbastar-se, se livrando de arestas que
percebe nunca lhe foram úteis ou outras não mais servíveis.
O Crepúsculo pode afastá-lo da
luz por momentos, mas o pernoite permitirá que enfrente seus desafios internos,
enquanto aguarda por um novo alvorecer, que virá mais belo que nunca.
Assim, prosseguirá sempre
avançando em busca de suas paixões, que lhe são a força motriz, até o dia em
que a certeza única lhe atinja.
A morte física, inevitavelmente,
será o fim da caminhada terrena do corpo do cavaleiro, mas seus passos, atos e
ideais, mais que sua figura, continuarão a influenciar por todo sempre os
destinos da humanidade, porque a vida nada mais é que um fluxo continuo de
energia que sempre se renova, mantendo sua essência, e mantendo vivo o
cavaleiro em cada lugar por qual passou.
Assim seja!
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