Vivemos em plena época da eferverscência dos meios de comunicação em massa, jornais, rádios, redes de televisão, redes sociais, canais comunitários, blogs, cada um mostrando a seu público a sua versão dos fatos.
"A história é escrita pelos vencedores" era a máxima de George Orwell, escirtor dos clássicos "1984" e "Revolução dos Bichos".
Em nosso mundo atual, a história, dia a dia, através de notícias, é escrita pelos detentores dos meios de comunicação ou pela vontade de seus financiadores, numa guerrilha urbana invisível.
Criam-se ídolos e inventam-se trajetórias com a mesma velocidade que destroem-se tótens e histórias de vida, tudo sem o mínimo dever de observância à opinião do outro lado, com a concessão de real oportunidade ao contraditório ou à defesa.
A oitiva da pessoa ou entidade a ser execrada, no mais das vezes, somente é feita como forma de gerar uma réplica por parte da órgão de comunicação, e aprofundar o linchamento público.
Caso prove-se a inocência, basta uma "nota de rodapé" ou uma breve menção, mas as penas do travesseiro já foram espalhadas e a imagem pública dilacerada.
Assim, quando muitos dizem que os meios de comunicação são um dos Poderes da República atual, podemos concluir que, em verdade, vivemos sob a ditadura deles, que nos deixam ver, ouvir e saber o que passa por seus filtros de interesses.
P.S.: e para rechear este bolo de alienação inserimos os filmes e "realities" enlatados, misturados com programas musicais populares com seus play-backs de letras pobres e muito futebol... pão e circo...
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