Professores da rede pública municipal em São Paulo parados,
USP parada, pipocam greves no transporte público de ônibus por todo o País, o
Metrô de São Paulo está há uma semana em estado de greve.
Em suma, diversos setores do funcionalismo público param
suas atividades com a mesma reivindicação, reposição salarial, fruto da alta
inflacionária no Brasil.
Nem sempre os servidores e empregados públicos realizam suas
tarefas nas condições mais adequadas, tendo que se dedicar extremamente na
busca a prestação de um serviço melhor aos cidadãos, muitas vezes, inclusive,
usando dinheiro do próprio bolso no desempenho de seu trabalho diário, o que
não é raro!
Merecedores de vencimentos adequados, nem sempre existem
recursos para tanto, ora por limitações legais, por gastos mal direcionados ou
mesmo, por mal uso de verbas (e que venha a Copa! Com seu pão e circo).
Por outro lado, os movimentos grevistas deixam trabalhadores
sem transportes, mães sem escolas para seus filhos e estudantes universitários
com suas aulas e projetos de vida retardados.
Contribuintes que pagam seus impostos, ao um custo sem
medidas, muitas vezes, tem uma contrapartida em serviços na maioria das vezes
inadequada e, ainda, são o lado fraco atingido pelas greves.
Assim, os dois lados tem que entender que são, na verdade,
vítimas e aliados de um sistema que lhes prejudica, mas contra o qual tem a
arma do voto, a qual devem valorizar e usar com consciência, para por fim a
este ciclo vicioso que nos prejudica a todos.
publicado originalmente na edição de 01/06/2014 do Jornal OI Diário
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