Muitos
comemoram a decisão do STF de proibir a doação de empresas privadas a campanhas
eleitorais como uma conquista democrática e moralizadora.
Agora as
empresas não poderão comprar os políticos em troca de favores após estes serem
eleitos e nossa Política vai funcionar direito.
Como disse
o Pensador Edmund Burke: “Aqueles que não conhecem
a história estão fadados a repeti-la.”.
Tais
doações já foram objeto de um dos grandes escândalos de nossa história, onde o
festejado pianista João Carlos Martins chegou a ser condenado criminalmente no
chamado “Caso Pau-Brasil”, onde o pianista, através de empreiteiras da qual era
dono, recebia doações não contabilizadas e as repassava às campanhas políticas
de Paulo Maluf, através de caixa dois, com o grande detalhe de que as doações
privadas eram proibidas naquela
época, como voltaram a ser agora.
Mas o PT já
encontrou a solução, como grande defensor da moral, e contrário a tais doações,
após já ter se esbaldado com elas e virado manchete rotineira nas páginas
criminais de nossos meios de comunicação, e vai matar dois coelhos com uma
cajadada só.
A solução é
a liberação dos cassinos e dos jogos de azar, vamos arrecadar mais tributos,
para cobrir o rombo causado pela farra PTralha com o Orçamernto Público e,
também, criar a maior lavanderia de
dinheiro sujo já vista!
Com a
legalização dos jogos de azar será fácil limpar dinheiro da corrupção, tráfico
e outros crimes, o qual se transformará em dinheiro limpinho com o carimbo de
prêmios a sortudos, e não vamos precisar mais pagar a CPMF.
Mais uma
vez nosso povo está sendo iludido e usado para criar mais um instrumento para
financiamento dos escusos esquemas do Partido dos “Trabalhadores”.
Para saber
mais, segundo o revista Veja (há links na página):
“Como empreiteiro dono da Paubrasil, o pianista
recolheu quase 20 milhões de dólares em caixa dois para as campanhas de Maluf.
As construtoras Paubrasil e Entersa, das quais Martins era
sócio, cometiam fraudes contábeis para esconder do
Fisco o quanto faturavam e a maneira como empregavam seus recursos. Desta
forma, ficavam livres para financiar as campanhas do político. Em 1993, ano em que Paulo
Maluf assumia a prefeitura de São Paulo pela segunda vez, a Receita Federal
descobriu que a Paubrasil – empresa do pianista João Carlos Martins – havia
recebido doações clandestinas para as campanhas eleitorais de Maluf nos anos
1990. A proprietária de um imóvel alugado pela Paubrasil denunciou que ali
funcionava uma confecção que fazia uniformes para a empresa e também material
de propaganda de Maluf. Em 2009, o caso de corrupção rendeu-lhe uma
condenação a dois anos e nove meses de prisão – período substituído por pena
restritiva de direitos – por crime contra a ordem tributária. O maestro
entrou com recurso e aguarda julgamento.”