sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Fim das doações privadas: a farra acabou! #sqn

Muitos comemoram a decisão do STF de proibir a doação de empresas privadas a campanhas eleitorais como uma conquista democrática e moralizadora.
Agora as empresas não poderão comprar os políticos em troca de favores após estes serem eleitos e nossa Política vai funcionar direito.
Como disse o Pensador Edmund Burke: “Aqueles que não conhecem a história estão fadados a repeti-la.”.
Tais doações já foram objeto de um dos grandes escândalos de nossa história, onde o festejado pianista João Carlos Martins chegou a ser condenado criminalmente no chamado “Caso Pau-Brasil”, onde o pianista, através de empreiteiras da qual era dono, recebia doações não contabilizadas e as repassava às campanhas políticas de Paulo Maluf, através de caixa dois, com o grande detalhe de que as doações privadas eram proibidas naquela época, como voltaram a ser agora.
Mas o PT já encontrou a solução, como grande defensor da moral, e contrário a tais doações, após já ter se esbaldado com elas e virado manchete rotineira nas páginas criminais de nossos meios de comunicação, e vai matar dois coelhos com uma cajadada só.
A solução é a liberação dos cassinos e dos jogos de azar, vamos arrecadar mais tributos, para cobrir o rombo causado pela farra PTralha com o Orçamernto Público e, também, criar a maior lavanderia de dinheiro sujo já vista!
Com a legalização dos jogos de azar será fácil limpar dinheiro da corrupção, tráfico e outros crimes, o qual se transformará em dinheiro limpinho com o carimbo de prêmios a sortudos, e não vamos precisar mais pagar a CPMF.
Mais uma vez nosso povo está sendo iludido e usado para criar mais um instrumento para financiamento dos escusos esquemas do Partido dos “Trabalhadores”.




Para saber mais, segundo o revista Veja (há links na página):
“Como empreiteiro dono da Paubrasil, o pianista recolheu quase 20 milhões de dólares em caixa dois para as campanhas de Maluf. As construtoras Paubrasil e Entersa, das quais Martins era sócio, cometiam fraudes contábeis para esconder do Fisco o quanto faturavam e a maneira como empregavam seus recursos. Desta forma, ficavam livres para financiar as campanhas do político. Em 1993, ano em que Paulo Maluf assumia a prefeitura de São Paulo pela segunda vez, a Receita Federal descobriu que a Paubrasil – empresa do pianista João Carlos Martins – havia recebido doações clandestinas para as campanhas eleitorais de Maluf nos anos 1990. A proprietária de um imóvel alugado pela Paubrasil denunciou que ali funcionava uma confecção que fazia uniformes para a empresa e também material de propaganda de Maluf. Em 2009, o caso de corrupção rendeu-lhe uma condenação a dois anos e nove meses de prisão – período substituído por pena restritiva de direitos – por crime contra a ordem tributária. O maestro entrou com recurso e aguarda julgamento.”



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