Desde Helena de Tróia a mitologia e a arte vem
exaltando suas musas, amores e desamores.
A Ana de Humberto Gessinger com seus lábios que o fazem perder-se como em um labirinto,
lábios que remetem ao sorriso enigmático da Mona Lisa de Da Vinci.
Vários casos de amor que terminam, mas que
mantém vivos sentimentos nos corações dos encantados por suas musas, como o por
Ana Júlia, na música dos Los Hermanos, e, também, na música do saudoso Tim Maia,
pela garota que se foi e de que tanto ele gostava.
Amores que
acabam com a separação, como em Drão, que retrata o fim do casamento de Gilberto Gil e
Sandra (o Sandrão como ele a chamava), sempre na esperança da germinação de um
novo.
Amores que são interrompidos pela morte, como
o de Maria Lúcia e João de Santo Cristo em Faroeste Caboclo.
Ou o mais fecundo e inspirados dos amantes e
admiradores de nossas Vênus, o carioca Tom Jobim, com a sua Garota de Ipanema, desfilando pela praia, ou Luiza, que também inspirou o artista em um bar numa
roda de amigos, ou a Luciana que, também, lhe traz muita dor, além de
amor, sempre, como em outra canção, sabendo que ia lhe amar para sempre, mesmo
sofrendo na espera de um incerto retorno.
Musas que inspiram amores, a eterna busca e
mola propulsora da humanidade e de cada um de nós, intercalados por passagens
de sofrimento, que nos remetem às mais belas obras e composições, porque como
já afirmou Victor Hugo “A medida do amor é amar sem medida”.
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