sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Liberdade de Expressão e seus limites.


Reza o velho adágio que Religião, Política e Futebol não se discutem.
Ultimamente, infelizmente, temos presenciado fatos que poderiam dar razão a esta assertiva.
Atentados terroristas recentes na Rússia, Líbano, Egito e Síria, todos com pano de fundo político-religioso.
Brigas em arenas esportivas em diversos lugares do mundo e modalidades, chegando ao cúmulo de registro de óbitos.
E lutas corpóreas entre parlamentares em diversas casas legislativas, em níveis e locais diferentes, substituindo a discussão de projetos, tem se tornado frequentes nas imagens dos telejornais.
Todavia, a chave para tudo isso pode ser resumida em duas questões básicas: tolerância e respeito.
No mundo globalizado em que vivemos a informação circula de forma cada vez mais rápida, e todos temos o direito de expressar nossos pontos de vista e debater as ideias com as quais não concordemos, eventualmente, desde que exercitamos a tolerância e respeito à opinião do próximo.
Filosoficamente, a moral varia de acordo com o grupo social, local e época em que nos encontrarmos, sendo, desta feita, que o que pode nos parecer um absurdo, seja moralmente correto para outro grupo social, cabendo à ética a crítica e discussão acerca das facetas de cada uma destas morais.
Mesmo assim, há de se respeitar, primordialmente, os Direitos Fundamentais de cada cidadão, englobando os civis, políticos, sociais e das futuras gerações.
O debate salutar de ideias, mesmo acerca de assuntos que podem parecer menos importantes para o desenvolvimento social, como preferência esportiva, deve ser sempre incentivado.
Até porque o mundo moderno criou um novo conceito de desenvolvimento baseado nas cidades criativas, onde o desenvolvimento econômico e social destas baseia-se em atividades esportivas, culturais e de lazer, gerando, logo, polêmicas, pois no mundo livre nem todos apreciarão as mesmas coisas.

Enfim, entendo melhor difundir o clássico pensamento de Voltaire, que afirma “Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las.



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