Quando, no início do ano de 1990, logo após tomar posse, o Governo Collor determinou o congelamento de 80% dos depósitos em contas correntes, poupanças e aplicações que excedessem determinado valor, pelo prazo de 18 meses, houve comoção generalizada e revolta.
Apesar desta medida ser considerada extrema, foi tomada dentro de um panorama de um Plano Econômico, mediante lei, em que se justificava a busca do controle inflacionário.
E, mesmo o dinheiro sendo devolvido aos seus titulares posteriormente, mesmo que se questione a forma das correções, recebeu a alcunha de CONFISCO DAS POUPANÇAS.
Agora, de forma totalmente sub-reptícia, vem a tona o espúrio e verdadeiro CONFISCO DAS POUPANÇAS, o da Caixa Econômico Federal, este sim uma apropriação indébita (crime) de recursos populares.
Revelado pela imprensa, teria ocorrido em 2012 com o fechamento de incontável número de contas poupança, ditas "irregulares" pela própria instituição, a qual se apropriou de seus saldos, contabilizando-os em seu balança como lucro.
Tal medida possibilitou que o banco, ainda, aumentasse a disponibilização de crédito, causando um duplo efeito, fraude aos poupadores e a mercado financeiro em geral.
Ressalta-se que a medida foi realizada sem qualquer respaldo legal e os representantes da instituição somente vieram a dar explicações no presente após a repercussão dada ao assunto.
Fraudes financeiras e manobras contábeis tem sido instrumento recorrente no Governo atual para tentar demonstrar um equilíbrio de contas que inexiste.
Tais atos são inconcebíveis com nosso sistema democrático e devem ser investigados e punidos, ou realmente veremos que nosso sistema já se transformou numa ditadura de PTralhas!
P.S.: Tivesse este fato ocorrido com um banco privado no Governo do Presidente Fernando Henrique, que teriam bradado os hoje Presidiários do Mensalão?
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