A cada dia têm surgido novas redes sociais e estas vêm agregando um
maior número de usuários, tornando seu papel em nosso cotidiano cada vez mais
importante, principalmente junto aos jovens.
As mobilizações no Brasil em 2013, os protestos em vários países e a
Primavera Árabe tiveram como fator decisivo a articulação promovida por estes
meios de comunicação e integração.
Entretanto, o recente fato ocorrido no Guarujá, onde uma mulher foi
morta após linchamento, devido a uma equivocada informação publicada em uma
rede social, acende o sinal vermelho sobre o papel e o conteúdo das redes
sociais.
Muitos de nós, lemos as publicações em tais meios e, independente de
qualquer análise sobre sua fonte ou conteúdo, as consideramos como verdadeiras,
passando a apoiá-las e divulgá-las, o que gera uma reação em cadeia, devido à
credibilidade que amigos nossos nos dão.
Assim, como já dizia o Ministro da Propaganda nazista, Joseph Goebbels,
"Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade",
o que leva, muitas vezes, a consequências trágicas, como no caso acima citado.
E sabemos que aquele caso não é isolado, havendo muitos outros
difundidos exaustiva e repetidamente, como as errôneas informações sobre o
“Auxílio Prisão”, a existência do programa “Bolsa Prostituta”, somente para
citarmos dois casos mais gritantes.
Os direitos à informação e à liberdade de expressão de ideias são
garantidos por nossa Constituição, mas tem limitação na responsabilidade pela
verdade do que divulgamos.
Devemos usar as redes sociais com cuidado e inteligência, para evitar a
divulgação, mesmo que não proposital, de mentiras, “plantadas” por pessoas que
desconhecem os fatos ou até mal intencionados, que buscam afetar a imagem de
outras pessoas.
Não sejamos nós os criadores de REDES ANTISSOCIAIS!
artigo originalmente publicado na Coluna Opinião de 11/05/2014
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