“O SUS não deve ser visto como um problema
sem solução, mas como uma solução com problemas”, esta frase consta da obra “SUS: Avanços e Desafios” editada
pelo CONASS – Conselho Nacional dos Secretários de Saúde em 2006.
Desde lá pouca
coisa mudou, que se consulte a população que todos os dias, nos mais diversos
locais do Brasil, tem que se dirigir ainda de madrugada aos Postos de Saúde em
busca de uma vaga de atendimento.
A chave de tudo
isso é o custeio de todo este sistema, enquanto Municípios e Estados são
submetidos a regras rígidas e percentuais mínimos de investimento na saúde, a
União, que abocanha a maior parte da arrecadação dos impostos, se omite no
cumprimento de sua parte.
Outro fator
importante é a falta de correção da “Tabela SUS”, onde são fixados os valores
que o Governo Federal repassará às instituições de saúde para cada um dos
procedimentos médicos efetuados, causando com que, ao passar dos anos, os
preços dos atos sejam corroídos pela inflação.
A criação do SUS
pela Constituição de 1988 pretendeu que toda a população recebesse saúde de
qualidade e gratuitamente, através da conjugação de esforços e recursos.
Assim, é necessário
que se dê “nome aos bois” e o Governo Federal, sediado em Brasília, uma Ilha da
Fantasia, longe dos problemas do povo brasileiro, assuma as suas
responsabilidades e contribua de maneira real com a saúde do Brasil, fazendo
menos politicagem e trabalhando mais.
P.S.: Enquanto a
saúde brasileira anda para trás, o Ex-Ministro Padilha, amigo do doleiro da
Operação Lava-Jato, transferiu seu Título de Eleitor do Pará para São Paulo
para se aventurar aqui como candidato à Governador.
Texto originalmente publicado no jornal OI Diário
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