segunda-feira, 2 de junho de 2014

GREVE!


Professores da rede pública municipal em São Paulo parados, USP parada, pipocam greves no transporte público de ônibus por todo o País, o Metrô de São Paulo está há uma semana em estado de greve.
Em suma, diversos setores do funcionalismo público param suas atividades com a mesma reivindicação, reposição salarial, fruto da alta inflacionária no Brasil.
Nem sempre os servidores e empregados públicos realizam suas tarefas nas condições mais adequadas, tendo que se dedicar extremamente na busca a prestação de um serviço melhor aos cidadãos, muitas vezes, inclusive, usando dinheiro do próprio bolso no desempenho de seu trabalho diário, o que não é raro!
Merecedores de vencimentos adequados, nem sempre existem recursos para tanto, ora por limitações legais, por gastos mal direcionados ou mesmo, por mal uso de verbas (e que venha a Copa! Com seu pão e circo).


Por outro lado, os movimentos grevistas deixam trabalhadores sem transportes, mães sem escolas para seus filhos e estudantes universitários com suas aulas e projetos de vida retardados.
Contribuintes que pagam seus impostos, ao um custo sem medidas, muitas vezes, tem uma contrapartida em serviços na maioria das vezes inadequada e, ainda, são o lado fraco atingido pelas greves.

Assim, os dois lados tem que entender que são, na verdade, vítimas e aliados de um sistema que lhes prejudica, mas contra o qual tem a arma do voto, a qual devem valorizar e usar com consciência, para por fim a este ciclo vicioso que nos prejudica a todos.

publicado originalmente na edição de 01/06/2014 do Jornal OI Diário

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