segunda-feira, 18 de novembro de 2013

19 de novembro: “Dia da Bandeira” – O Pavilhão Nacional




A Bandeira Nacional constitui, juntamente com o Hino Nacional, o Brasão da República e o Selo Nacional, os símbolos nacionais.
Sua apresentação e seu uso são regulados pela Lei n. 5.700, de 1º de setembro de 1971 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5700compilado.htm).
A Atual bandeira, com modificações posteriores, foi instituída pelo Decreto n° 4, de 19 de novembro de 1889, razão pela qual, nesta data, comemoramos o “Dia da Bandeira”.
O referido Decreto é claro, em seu artigo 1º, de que a nova bandeira “mantem a tradição das antigas côres nacionaes - verde e amarella”.
A bandeira em tais cores e formato deriva da anterior bandeira imperial brasileira, sendo o quadrilátero verde a representação da Dinastia dos Bragança, então reinante, e o losango amarelo derivado do brasão da Imperatriz Leopoldina, integrante de Casa Real Austríaca dos Habsburgo.

Houve tão somente a substituição do Brasão Imperial brasileiro por uma esfera celeste azul, atravessada por uma faixa branca, em sentido obliquo e descendente da esquerda para a direita, com a legenda - Ordem e Progresso -, as constelações que figuram na Bandeira Nacional correspondem ao aspecto do céu, na cidade do Rio de Janeiro, às 8 horas e 30 minutos do dia 15 de novembro de 1889 (doze horas siderais) e devem ser consideradas como vistas por um observador situado fora da esfera celeste e cada estrela simboliza um dos estados da Federação.



Anteriormente a esta, houve, ainda, a bandeira provisória da República, utilizada entre 15 e 19 de Novembro de 1889, claramente inspirada na bandeira dos Estados unidos da América do Norte e que teve origem no “Clube Republicano Lopes Trovão”, esta teria sido hasteada na Redação do jornal A cidade do Rio, na Câmara Municipal da cidade e no navio Alagoas que conduziu a família imperial à Europa.


Por fim, poucos sabem, mas a atual bandeira do Estado de São Paulo, também, inspirada nas listras da bandeira estadunidense, foi criada com o objetivo se tornar-se a nova bandeira da República brasileira.
O escritor e jornalista republicano Júlio Ribeiro, fundador e redator do jornal "O Rebate", publicou em sua primeira edição de 16 de julho de 1888, uma série de críticas ao estandarte Imperial e expôs a sua própria proposta para bandeira republicana, a qual “... simboliza de modo perfeito a gênese do povo brasileiro, as três raças de que ela se compõe - branca, preta e vermelha. As quatro estrelas a rodear um globo, em que se vê o perfil geográfico do país, representam o Cruzeiro do Sul, a constelação indicadora da nossa latitude astral (...) Assim, pois, erga-se firme, palpite glorioso o Alvo-Negro Pendão do Cruzeiro!”
A bandeira descrita por Júlio Ribeiro foi hasteada no palácio do governo de São Paulo em 15 de novembro de 1889, sendo utilizada nos primeiros dias do novo regime no Estado, como símbolo dos paulistas tomou força apenas às vésperas do Movimento Constitucionalista de 32, sendo oficializada em tal condição tão somente em 1946.


Assim, esvai-se a corriqueira e equivocada versão de que nosso verde e amarelo simbolizariam a riqueza de nossas matas e do ouro de nossas terras, respectivamente.




quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Novos tempos...


As adversidades de nossa saúde corporal nos permitem momentos de repouso que, além da necessária recuperação física, nos propiciam valiosos momentos de reflexão e introspecção.

Na forma automata como realizamos as tarefas cotidianas, deixamos de pensar no porque das coisas e perceber o Universo que nos rodeia, nas suas diversas dimensões.

Assim, podemos reaprender o valor de coisas simples como um passo, até perceber que os mais complexos problemas tinham soluções ao alcance de nossas mãos.




O ser humano é o animal com maior capacidade de adaptação a todos os ambientes terrestres, o que, aliado à sua capacidade intelectual, propicia infinitas possibilidades e caminhos a seguir, bastando para tanto que tome atitudes.

Assim, a caminhada prossegue, e novos tempos se descortinam, com novas opções para se cumprir a missão de que somos portadores.

Assim seja!



segunda-feira, 11 de novembro de 2013

sábado, 9 de novembro de 2013

Midiocracia

Vivemos em plena época da eferverscência dos meios de comunicação em massa, jornais, rádios, redes de televisão, redes sociais, canais comunitários, blogs, cada um mostrando a seu público a sua versão dos fatos.
"A história é escrita pelos vencedores" era a máxima de George Orwell, escirtor dos clássicos "1984" e "Revolução dos Bichos".
Em nosso mundo atual, a história, dia a dia, através de notícias, é escrita pelos detentores dos meios de comunicação ou pela vontade de seus financiadores, numa guerrilha urbana invisível.
Criam-se ídolos e inventam-se trajetórias com a mesma velocidade que destroem-se tótens e histórias de vida, tudo sem o mínimo dever de observância à opinião do outro lado, com a concessão de real oportunidade ao contraditório ou à defesa.
A oitiva da pessoa ou entidade a ser execrada, no mais das vezes, somente é feita como forma de gerar uma réplica por parte da órgão de comunicação, e aprofundar o linchamento público.
Caso prove-se a inocência, basta uma "nota de rodapé" ou uma breve menção, mas as penas do travesseiro já foram espalhadas e a imagem pública dilacerada.
Assim, quando muitos dizem que os meios de comunicação são um dos Poderes da República atual, podemos concluir que, em verdade, vivemos sob a ditadura deles, que nos deixam ver, ouvir e saber o que passa por seus filtros de interesses.


P.S.: e para rechear este bolo de alienação inserimos os filmes e "realities" enlatados, misturados com programas musicais populares com seus play-backs de letras pobres e muito futebol... pão e circo...

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Carpe diem

Depois de muita procrastinação, popularmente conhecida como “empurrar com a barriga”, como bom ser humano do sexo masculino, que não cuida muito bem de sua saúde e foge de médicos, decidi fazer o que era necessário, procurar um médico.
Afinal, nosso maior patrimônio nesta vida são nossos valores e sabedoria, e estes necessitam de nosso corpo físico para que possamos difundi-los, depois de alguns percalços e perdas, nada mais fazia tanto sentido quanto o adágio “mens sana in corpore sano”, uma mente sã num corpo são, muito próxima da atual definição da Organização Mundial de Saúde, segundo a qual saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças.
Então vamos cuidar um pouco do corpo, e vem a sentença, CIRURGIA!
O diligente médico queria agendá-la para logo na semana seguinte, na data de meu aniversário, e, após, mais algumas tentativas de fugir do inevitável, definida a data fatídica: 28 de outubro, uma segunda feira.
Pelo menos assim aproveitaria meu fim de semana, CARPE DIEM!
E aí vem o melhor!

Primeiro, sábado à noite, a oportunidade de conhecer o trabalho da “Oficina dos Menestréis” ( https://www.facebook.com/OficinaMenestreis?ref=ts&fref=ts ) com a apresentação da peça-musical “Raul Fora da Lei”, um trabalho simples, sem grandes recursos e montagens, mas encantador, e com as sempre imperdíveis lições passadas pelo Mestre Raulzito através de suas músicas e letras.


Domingo teve mais, primeiro Concerto Matinal na belíssima Sala São Paulo, com regência do Maestro João Carlos Martins, por si só um exemplo de superação, acompanhada por seus músicos em várias formações, com muitos jovens oriundos de trabalhos sociais que desenvolve em periferias, e vieram Vivaldi, Beethoven, Bach, Ravel e... Adoniram e nosso Hino Brasileiro, Show!


Mas o dia ainda reservava surpresas, a belíssima exposição “Genesis” do Consagrado fotógrafo Sebastião Salgado, retratando maravilhas intocadas em todos os remansos destes nosso planeta, vale a pena conferir no SESC Belenzinho (http://www.sescsp.org.br/programacao/11321_GENESIS+FOTOGRAFIAS+DE+SEBASTIAO+SALGADO#/content=saiba-mais ) ou adquirir o livro.


Mas, entre a programação dominical, houve uma parada para o almoço, em mais um do tótens da vida moderna consumista, os famigerados Shoppings Centers, por sorte neste também existem as conhecidas “mega stores” de livrarias, com a mais variada gama de livros, Cds e DVDs, além de diversos outros produtos.
Num dos cantos da loja, devidamente perdida, havia uma estante somente com documentários, onde, após muito garimpar, pude encontrar uma jóia rara que desconhecia, mas cuja capa e descritivo me encantaram, fazendo jus ao conteúdo que, depois, me surpreendeu, indicando a todos o documentário “I AM”, no qual um Diretor de sucesso em Hollywood sofre um acidente grave e começa a questionar nosso mundo atual e a forma como a maioria de nós vem conduzindo a nossa vida.

Enfim, assim vou vivendo um dia de cada vez, compartilhando o que acho de bom pela estrada e aproveitando a vida e as oportunidades que vem cruzando meu caminho, usando o tempo de repouso para recuperação do corpo e para, também, cuidar da mente e do espírito, em busca de dias cada vez melhores, para que assim possa dar minha contribuição na evolução neste grão de areia que chamamos de Terra.