sexta-feira, 21 de março de 2014

Clipping político 21/03/2014

VITRINE PARA TODOS
Os pré-candidatos à Presidência Randolfe Rodrigues (PSOL) e Pastor Everaldo (PSC) preparam-se para cobrar na Justiça direito de participar dos debates na TV. As emissoras restringem aos quatro melhores nas pesquisas, mas por representatividade de bancadas no Congresso ambos têm direito a aparecer na telinha.
Agora vai
A atitude mais agressiva do candidato do PSDB ao Planalto, Aécio Neves, agradou o DEM. Mas o ex-líder Ronaldo Caiado disse que é preciso mais: “O Aécio está light demais, ainda está água com açúcar”. Seu presidente, senador José Agripino (RN), reuniu a Executiva, quando foi fixada meta de eleger 40 deputados nas eleições de outubro.


SÓ FEDERAL
O tucano Bruno Araújo (PE) vai excluir o ‘cargo’ da citação na futura campanha. Usará apenas ‘Federal’. Descobriu que a palavra Deputado a cada dia está mais vulgarizada.

Notícia de que FHC seria vice de Aécio causa turbulência no Planalto e leva petistas ao desespero

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Tremendo na base – Diante da magnitude desespero crescente que toma conta do staff de Dilma Rousseff, por causa das seguidas derrotas do governo e da crescente crise que chacoalha o País, a cibernética tropa de choque do PT está sendo cada vez mais requisitada. Nas mensagens que dissemina na rede mundial de computadores, os terroristas de aluguel têm disparado os mais variados impropérios contra os críticos do governo, o que mostra que a situação no Palácio do Planalto não é das melhores.
Com o agravamento da crise institucional e o acirramento dos problemas na economia, os petistas passaram a atirar até mesmo na sombra, não importando os motivos da empreitada. O melhor exemplo desse desespero surgiu a reboque da informação de que Fernando Henrique Cardoso poderia sair como candidato a vice na chapa de Aécio Neves, que em outubro próximo concorrerá pelo PSDB à Presidência da República.
FHC desmentiu de forma cabal a notícia que se espalhou como rastilho de pólvora, mas o estrago que causou nas hostes petistas foi enorme. O que mostra que o PT ainda teme a figura do ex-presidente da República, que se aceitasse o desafio certamente movimentaria o cenário político-eleitoral do País.
Muitas foram as mensagens e e-mails que, com a chancela ideológica do PT, circularam pela rede com severas críticas a FHC, muitas das quais mentirosas e infundadas, mas que encontram explicação no desvario que se instalou nas coxias do Partido dos Trabalhadores.
Esse comportamento intempestivo e que denota desespero é no mínimo inexplicável, pois os petistas, sempre magnânimos e geniais, creditaram a Fernando Henrique Cardoso a culpa pela herança maldita deixada ao lobista Lula. Ora, se FHC foi tão incompetente como presidente da República, não havia razão para o PT acionar de chofre a sua tropa de choque, que passou a criticar o ex-presidente e ofender os que criticam duramente o desgoverno de Dilma Rousseff.
O pavor que embalou a claque petista nas últimas horas mostra que os “companheiros” não acreditam na capacidade de Dilma de chegar intacta até a eleição presidencial. Aliás, o castelo de Dilma vem sendo demolido diariamente, o que faz com que a luz de alerta do Palácio do Planalto permaneça acesa de forma ininterrupta. Até porque, o País de Alice, aquele das maravilhas e que só aparece nas propagandas do governo, está se transformando no escaldante caldeirão de lúcifer.

Vírus da mudança contagia 64% do eleitorado

Josias de Souza

Saiu mais uma pesquisa do Ibope. Quando um assessor de Dilma Rousseff for analisar os dados com ela, convém suavizar a abordagem. Se não souber como começar, pode indicar com o queixo o percentual de eleitores que desejam mudança (64%) e perguntar: Fora isso, senhora presidenta, o que a senhora achou?
Sobrevivendo à explosão, o assessor pode argumentar que, se fosse possível suprimir os detalhes, a nova pesquisa seria extraordinária para a chefe. Apesar de tudo —os juros em alta, a inflação no teto, o mau humor de São Pedro e a derrota do Flamengo para o Bolívar…—, Dilma (43%) ainda está bem à frente de Aécio Neves (15%) e Eduardo Campos (7%). Hoje, ela prevaleceria no primeiro turno.
Mas o diabo, como se diz, está nos detalhes. Apenas 32% dos pesquisados desejam a continuidade “total” ou “de muita coisa” no próximo governo. A grossa maioria, 64%, torce para que o inquilino do Planalto mude “totalmente” ou “muita coisa” na gestão a ser inaugurada em 2015.
Os pesquisadores perguntaram: “quem tem mais condições de promover as mudanças de que o país ainda necessita?” No pedaço do eleitorado que expressa abertamente o desejo de mudar, a maioria (63%) quer outra pessoa no Planalto. Apenas 27% querem Dilma.
Numa amostragem que inclui a totalidade dos eleitores, 41% acham que a própria Dilma deve operar as mudanças. Preferem Aécio 14%. E Campos, 6%. É preciso levar em conta, porém, que apenas Dilma é 100% conhecida dos brasileiros. Seus antagonistas, ainda relativamente desconhecidos fora de suas províncias, terão sete meses para fazer pose de bons moços.
Quer dizer: a pesquisa mostra um cenário de estabilidade instável. O brasileiro está, por assim dizer, meio de saco cheio. Mas fora isso… O ministério já foi reformado, o aumento da conta de luz ficou para 2015 e os banqueiros estão felizes com a política monetária. Se o deputado Eduardo Cunha e o PMDB ficarem mais calmos, talvez seja possível tentar de novo.

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