quinta-feira, 14 de agosto de 2014

A lição de Eduardo Campos.

A tragédia que levou a morte do presidenciável Eduardo Campos nos deixa importante lição.
O candidato havia alterado sua agenda para poder participar de caminhada em Santos, e ficar mais próximo à população, buscando se tornar mais conhecido e sair do patamar de menos de 10% das intenções de voto, em que se encontrava nas mais recentes pesquisas eleitorais.
Antes do acidente muitos diriam "político só aparece em época de eleição", após, descobriram que Eduardo Campos além de um sorriso simpático, era um jovem político em ascendente carreira, neto do grande Miguel Arraes, pai de família e que tinha belos ideais e projetos para o Brasil.
Conseguiu a popularidade que tanto almejava junto à população brasileira às custas da própria vida.
Fica a reflexão, quantos outros bons políticos não estão em campanha por aí, com ótimos projetos, em busca do voto do eleitor e, como Eduardo, são ignorados solenemente, sob a pecha já desgastada de que "todo político é ladrão".
O eleitor vive a reclamar da falta de opções, mas não se dispõe, no mais das vezes, em parar para ler, escutar ou discutir projetos políticos que muitos tentam divulgar, somente se restringindo a se lamuriar e reclamar da situação atual, não agindo ativamente para transformá-la.
Temos hoje mais de 25.000 candidaturas em processo de registro junto à Justiça Eleitoral brasileira, impossível que somente Eduardo Campos, depois de morto, seja o único que fosse realmente bom.
Cabe a cada um de nós não esperar passivamente um pedido de voto, mas partir em busca de candidaturas com projetos que atinjam nossos anseios, sendo cidadãos ativos e participantes!



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